sábado, 30 de março de 2013

Abril Indígena Pernambuco




A Comissão de Professores Indígenas de Pernambuco – COPIPE, junto com lideranças indígenas de Pernambuco, estão realizando entre os dias 01, 02 e 03 de Abril, o primeiro Abril Indígena de Pernambuco, que será no campus da UFPE, e tem como objetivo de socialização entre os povos, fortalecer o movimento indígena no Estado e de promover e reafirmar a cultura do bem viver entre eles. A COPIPE estima receber para esse evento cerca de 1.000 indígenas de todo o estado de Pernambuco e de outros estados também.
Esse evento contara com palestras sobre terra e território, educação escolar indígena, atual cenário político em que se encontram os povos indígenas, costumes e tradições, grandes obras que impactam as terras indígenas, terá também apresentações culturais de cada povo presente e um grande toré para saudar o grande pai Tupã, que ira abençoar a todos os presentes. Essa ideia surgiu a partir do momento em que, os professores e lideranças indígenas de Pernambuco, perceberam que os povos estavam se dispersando da luta, e por conta disso nos dias 08 e 09 de março, foi realizado na TI Truka um encontro de Lideres e professores, onde citaram varias dificuldades e problemas no movimento, e com isso veio a ideia de levar o maior quantitativo possível de indígenas para Recife e com isso fazer o I Abril Indígena no estado de Pernambuco, e com isso fortalecer mais os laços afetivos e culturais entre eles.
Sem duvida esse evento vai ser um levante indígena em Pernambuco, reafirmando e fortalecendo a identidade étnica de cada indígena que se fará presente, e a organização convida a todos que queira participar e contribuir com o I Abril Indígena de Pernambuco.

Publicado em  por comunicacaoapoinme


quarta-feira, 4 de maio de 2011

Apresentação cultural na aldeia Barriguda da Terra Entre Serras Pankararu.

Neste dia 3 de maio de 2011, o grupo de dança “Pankararu Nação Cultural”, foi convidado para fazer uma apresentação cultural na aldeia Barriguda, localizada na Terra Indígena Entre Serras Pankararu. O objetivo era divulgar nossas praticas culturais, mostramos a dança do Búzio Pankararu e o artesanato produzido por Nega Pankararu, uma indígena da localidade.

Essa apresentação foi para a TV Asa Branca, pois estão completando 20 anos no ar, então resolveram escolher cinco cidades para fazer um breve histórico das mesmas e Petrolândia foi uma delas, conseqüentemente a aldeia fica no município desta cidade.

Fica aqui nossos agradecimentos ao Secretario Ubirajara Fernandes, da Secretaria Especial de Assuntos Indígenas de Petrolândia, a comunidade local e todos que se fizeram presentes.

Sarapó Pankararu

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quinta-feira, 21 de abril de 2011

2º jogos indígenas do município de Petrolandia

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Durante os dias 18 e 19 de abril, na aldeia Serrinha, Terra indígena Pankararu, aconteceu a 2ª edição dos jogos indígenas de Petrolandia. O evento é promovido em paralelo à comemoração do 2º ano de criação da secretaria especial de assuntos indígenas do município de PETROLANDIA-PE, que conta com total apoio do prefeito deste município.
Na ocasião tivemos varias modalidades esportivas desde futebol, arremesso de peso, arco e flecha, cabo de guerra, corrida de maracá, atletismo entre outros e com participação das mulheres em todas as modalidades.
Tivemos a presença de prefeito Lourival Simões, que sempre se faz presente em nossas comemorações. Para finalizar, o grupo de dança Pankararu Nação Cultural fez o encerramento das comemorações para alegria dos presentes.

sábado, 9 de abril de 2011

A embaixadora das matrizes Africanas no Brasil

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Na semana da consciência Indígena, o grupo de dança “Pankararu Nação Cultural”, teve a oportunidade de conhecer o “Ponto de Cultura Coco de Umbigada” e rever a rádio Amnésia, que um tempo atrás já esteve no povo Pankararu.
Também tivemos a oportunidade de conhecer Beth de Oxum, que coordena o ponto de cultura e a rádio Amnésia.
Na oportunidade, a embaixadora das matrizes Africanas no Brasil, deu uma canja, cantado alguns sambas de coco para alegria do grupo de dança e os alunos da escola vizinha a sua residência.

Semana da Consciência Indígena

Entre os dias 04 á 06 de abril de 2011, fora realizado nas escolas da
rede municipal de Olinda-PE, a semana da consciência Indígena, através
da parceria entre a APOINME e a Secretária de Educação de Olinda, com
o objetivo de fazer valer a LEI Nº 11.645, DE 10 MARÇO DE 2008. Altera
a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases
da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de
ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-
Brasileira e Indígena”. E também como forma de divulgar a sua real
imagem e cultura desmistificando a imagem retrograda do indígena que
as pessoas ainda detém.
veja as fotos:

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Durante estes dias, o grupo de dança Pankararu Nação Cultural,
juntamente com o professor Ronaldo Pankararu, Josiane Tupinikim
Coordenadora Interina do Departamento de Mulheres e Jovens da APOINME
e as Assistentes Técnicas da Divisão de Inclusão do DEB-DE-SEDO Atená
Kitsos e Ceiça Axé, estiveram visitando 09 escolas da Secretaria de
Educação de Olinda (Escola Claudio Leal, Escola 12 de Março, Escola
Isaulina de Castro, Escola Gregório Bezerra, Escola Pro Menor, Escola
Monte Castelo, Escola Ministro Marcos Freire, Escola Maria Advíncula,
Escola Alberto Torres).
E nessas visitas promoveram aulas espetáculos, onde ouve grandes
diálogos sobre a atual vivencia dos povos indígenas do Nordeste,
ressaltando sempre a questão territorial, miscigenação, historias e
mitos, métodos pedagógicos indígenas, cultura, religião indígena e
apresentação de danças do povo Pankararu. A principio houve alguns
espantos por parte dos alunos e professores que participaram das aulas
espetáculos, por conta que eles ainda detinha a visão folclórica dos
povos indígenas impostas pelos livros didáticos, que tiveram acesso,
mas sempre aos términos das conversas e apresentações, ficou bem
visível a mudança das opiniões inicial, pois puderam perceber que ouve
uma grande mudança física e cultural, dos indígenas do passado com os
da atualidade, e que os indígenas não são personagens folclóricas e
sim seres inteligentes e pensantes, como qualquer outro ser humano do
planeta.
Essa desmistificação foi muito gratificante para os palestrantes e
membro do Grupo de Dança, pois puderam mostrar a esses alunos e
professores que índio também é inserido a sociedade como um todo, e
não fica isolado nas matas como eles imaginavam antes.

vejam o video:
http://www.youtube.com/watch?v=TVlvChsbeA0

acessoria de comunicação
E-mail: apoinme@oi.com.br
www.apoinme.org.br
apoinme.blogspot.com

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Apresentação do Pankararu Nação Cultural na 2ª Assembleia de Mulheres Indígenas

veja as fotos:
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O grupo de dança Pankararu Nação Cultural, fez apresentação no

2ª Assembleia de mulheres indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espirito Santo.

LEIAM O RELATÓRIO FINAL;

Documento Final da 2ª Assembléia das Mulheres Indígenas do Nordeste,
Minas Gerais e Espírito Santo


Reunidas na aldeia de Rodelas, do Povo Tuxá, estado da Bahia, entre os
dias 27 a 30 de março de 2011, nós, mulheres indígenas de 36 povos dos
estados da Bahia, Ceará, Alagoas, Minas Gerais, Espírito Santo,
Pernambuco, Piauí, Paraíba e Rio Grande do Norte, realizamos a 2ª
Assembléia das Mulheres Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito
Santo, com o tema “Fortalecer os saberes das mulheres indígenas para
garantir a participação política nos espaços de decisões.” Debatemos
os seguintes temas: participação política das mulheres indígenas;
políticas públicas, grandes empreendimentos de impactos à terras
indígenas; reestruturação da FUNAI; transição da saúde indígena para a
Secretaria Especial de Saúde Indígena; desenvolvimento sustentável e
ATER Indígena; regularização dos territórios indígenas; equidade de
gênero e Lei Maria da Penha. Registramos que os povos indígenas
continuam enfrentando graves problemas:
Paralisação dos processos de regularização das terras, como por
exemplo: Aranã, Kaxixó, Anacé, Tabajara e Kalabaça, Funiô, Tuxá,
Pataxó, Pataxó Há Há Hãe, Kalancó, Tingui Botó, Koiwpanká, Karuazú,
Katoquim, Karapotó, Kariri Xokó, Wassu Cocal, Geripankó, Truká,
Pipipã, Pankaiwká, Tumbalalá, Tabajara, Kanindé, Tupinambá, Tapeba,
Tremembé,Atikum na nova vida e outros que nenhuma providência ainda
foi tomada.
Ausência de políticas públicas direcionadas às mulheres indígenas,
especialmente no caso da saúde.
Ausência de esclarecimento quanto à reestruturação da FUNAI e a
criação da SESAI.
Obras de grandes impactos e seus efeitos diretos ( transformações
radicais na ocupação das terras) e indiretos, tais como: prostituição,
drogas, alcoolismo. Essas obras são: transposição do Rio São
Francisco; Transnordestina; barragens e usina nuclear.

Repudiamos o tratamento de Judiciário nas questões que nos dizem
respeito, tais como: criminalização das lideranças e parcialidade nas
decisões sobre as questões territoriais.Ressaltamos as prisões de
Gliceria Tupinambá, presa com seu bebe recém-nascido, e Valdelice
Tupinambá.
Registramos o nosso desapontamento que apesar de termos pela primeira
vez na história desse país uma presidenta, esta tem manifestado sua
preferência pelo Capital e pelas grandes obras, que afetam os povos
indígenas e comunidades tradicionais. Alertamos aqui para a construção
da Hidrelétrica de Belo Monte, no estado do Pará.
Foi realizada, ainda, a eleição das novas representantes das micro-
regiões e a nova coordenadora do departamento de mulheres indígenas da
APOINME. Ceiça Feitosa Pitaguary foi eleita como coordenadora do
departamento de mulheres indígenas por unanimidade. As coordenadoras
indicadas pelas micro são: Paraíba (Yolanda Mendonça e Maria da Penha
Gomes); Alagoas e Sergipe (Cremilda Hermínio Máximo e Maria Aparecida
Texeira Silva); Ceará (Mariza de Souza Machado e Francilene da Costa
Silva); Bahia Sul/Extremo Sul (Rafaela Florêncio de Jesus e Valdinete
Barbosa Nascimento); Bahia Norte e Oeste (Geane de Jesus Santos e
Ilclenia Campos da Silva); Espírito Santo (Josiane Francisco Felício e
Kelli Cristina Rodrigues Cardoso dos Santos); Minas Gerais (Leila
Borges e Adriana Nunes); Pernambuco (Maria das Dores dos Santos Silva
e Suyane Araújo de Sá); Rio grande do Norte e Piauí ficaram de fazer
um oficio para o Departamento de Mulheres solicitando um prazo de 30
dias para se reunirem em suas bases e apresentarem os nomes de suas
respectivas representantes.
Por fim foi realizada a avaliação da assembléia que foi vista como
positiva. A organização da assembléia, a coordenação de Josiane
Tupiniquim e a nova coordenadora foram elogiadas e foi mencionada a
importância de continuar na construção das discussões e na luta pela
incisão política das mulheres. Foi lida e aprovada uma carta de
repúdio das mulheres sobre as grandes obras que impactam as
territórios indígenas para serem enviadas à Presidenta Dilma e aos
demais órgãos competentes, bem como foi lido e aprovado esse documento
final da Assembléia e realizado o ritual de encerramento.
Dessa forma marcamos a nossa participação política na luta dos nossos
povos, enfrentando os preconceitos, denunciando injustiças,
fortalecendo a diversidade cultural e apontando caminhos para um
futuro melhor.

acessoria de comunicação
E-mail: apoinme@oi.com.br
www.apoinme.org.br

sábado, 19 de março de 2011

Documentário Pankararu Nação Cultural 4

Documentário Pankararu Nação Cultural 3

Documentário Pankararu Nação Cultural 2

Documentário Pankararu Nação Cultural 1

O PANKARARU NAÇÃO CULTURAL GRAVA SEU PRIMEIRO CD DE TORÉ


Neste dia 10 de março de 2011, o Pankararu Nação Cultural fez a sua primeira gravação de CD de Toré Pankararu.
Na ocasião estavam presentes a senhora Lindaura Tenório, Dôra Parteira Pankararu, Maria de Jesus, Nena e o grupo Pankararu Nação Cultural.
Tivemos o apoio de Alexandre Pankararu que fez o registro fotografico e de Alfredo da ONG Selo Mundo Melhor.
Não tivemos custos com esta gravação, pois em conversa com Alfredo que disponibiliza de todos os aparelhos de audio para realizar a gravação do tão sonhado CD, o mesmo se disponibilizou a fazer esta gravação, combinamos o dia e local, em seguida efetuamos o planejado.
Agradecemos a todos os componentes do Pankararu Nação Cultural pelo empenho e dedicação, aos nossos parceiros e amigos agradecemos profundamente e deixamos um abraço a todos irmãos e irmãs Pankararu.
E em breve estará deisponivel para todos que quiserem ter acesso a nosso CD.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Homenagem a nosso eterno cacique João Binga

Neste domingo, 23 de Janeiro de 2011, nós familiares e amigos de nosso eterno cacique João Binga, fizemos uma homenagem ao mesmo, pois esta data completa três anos de seu falecimento.
A cada cada dia que se passa ele nos faz mais falta, pois com ele nós tinhamos um sábio que só fazia o bem sem perguntar a quem.
Hoje sentimos falta de pessoas assim como ele em nosso povo, mas valeu apena, seus ensinamentos são para uma vida, se seguirmos vamos bem.

George de Vasconcelos

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

PANKARARU NAÇÃO CULTURAL "o Filme"

O Pankararu Nação Cultural termina a edição do documentario que fala sobre a dança do Búzio Pankararu, este é o primeiro trabalho que fazemos sobre o Búzio, embora um filme amador, mas traz consigo muitas informações importantes na afirmação de nossa cultura.
Este filme será divulgado entre as escolas Pankararu, anciões que nos contam sobre o antigo Búzio, alunos, lideranças, aos parentes das etnias de Alagoas e todos que quiserem ter acesso.
Finalizamos este humilde trabalho com a sensação do dever cumprido, pois dentro de nossas possibilidades fizemos o máximo que tinhamos disponivel e que este trabalho tenha seu papel na Reafirmação do Búzio Pankararu.


George de Vasconcelos

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

PANKARARU NAÇÃO CULTURAL EM ENTRE SERRAS PANKARARU



Neste dia 05 de Dezembro, fizemos uma apresentação na Terra Indigena Entre Serras Pankararu, no terreiro sagrado deste povo. Contamos com a participação dos alunos, professores, membros da comunidade e lideranças desta terra, inclusive a Cacique Hilda Bezerra, a qual temos muita admiração e respeito, pois a mesma é uma guerreira do Tronco Velho Pankararu, que conseguiu a demarcação desta terra com muita luta e sem desistir do sonho de nossos Troncos Velhos, a conquista da Terra.


E foi um dia especial, falamos sobre a dança do búzio, dançamos, cantamos....tivemos a oportunidade de dona Hilda nos contar como foi que se iniciou a luta pela Terra Entre Serras.


Também aproveitamos para fazer nossos registros, pois estamos fazendo um documentario que fala da dança do Búzio e da luta pela terra....


George de vasconcelos


Coordenador do PNC

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

apresentação nas aldeias Tapera e Carrapateira


Nesta manhã do dia 24 de Outubro de 2010, fizemos a apresentação na aldeia Tapera, no terreiro da liderança local, cocada, aproveitamos para fazer também uma homenagem ao mesmo, pois este é uma liderança tradicional que detém o conhecimento da dança do Búzio, na ocasião o mesmo falou um pouco sobre a dança do búzio e de quem seria os antigos dançadores.

Em seguida, fizemos uma homenagem a dona Lindaura Tenório, pois esta família conseguiu manter a dança do búzio, e graças a eles, é que estamos fortalecendo o Búzio Pankararu.

George de Vasconcelos
Coordenador do PNC

O PANKARARU NAÇÃO CULTURAL E SUA TRAJETÓRIA



O grupo de dança Pankararu Nação Cultural, busca em sua trajetória reafirmar e fortalecer a dança do BÚZIO Pankararu e através dela conscientizar a comunidade Pankararu da importância da preservação e manutenção de nossa cultura, como forma de fortalecimento de nossa identidade. O Pankararu Nação Cultural nasceu há três anos e nesse período fez muitas apresentações e intercâmbios com jovens Pankararu e de outras etnias, com intuito de repassar para estes a importância de praticar e fortalecer seus rituais e não deixá-los como segunda opção.

Nesse percurso tivemos muitas conquistas, nas comunidades em que a juventude não tinha interesse de praticar suas danças, por se acharem jovens demais e até por falta de incentivo dos mais velhos, hoje sabemos que essa realidade mudou. Até aqui em nosso povo conseguimos fazer com que a juventude e as crianças despertassem o desejo de praticar a dança do BÚZIO, hoje temos outros grupos recém formados e em todas as Escolas Indígenas do povo Pankararu estabeleceu-se uma maior sensibilidade e dedicação por parte dos professores e alunos em relação à dança do BÚZIO.

É gratificante perceber que através desta iniciativa outros jovens estão se envolvendo e valorizando nossas praticas culturais, e que o Pankararu Nação Cultural tem servido de exemplo para o fortalecimento e reafirmação da nossa identidade etnocultural.


George de Vasconcelos

Coordenador do PNC