sábado, 23 de abril de 2011
quinta-feira, 21 de abril de 2011
2º jogos indígenas do município de Petrolandia
Durante os dias 18 e 19 de abril, na aldeia Serrinha, Terra indígena Pankararu, aconteceu a 2ª edição dos jogos indígenas de Petrolandia. O evento é promovido em paralelo à comemoração do 2º ano de criação da secretaria especial de assuntos indígenas do município de PETROLANDIA-PE, que conta com total apoio do prefeito deste município.
Na ocasião tivemos varias modalidades esportivas desde futebol, arremesso de peso, arco e flecha, cabo de guerra, corrida de maracá, atletismo entre outros e com participação das mulheres em todas as modalidades.
Tivemos a presença de prefeito Lourival Simões, que sempre se faz presente em nossas comemorações. Para finalizar, o grupo de dança Pankararu Nação Cultural fez o encerramento das comemorações para alegria dos presentes.
sábado, 9 de abril de 2011
A embaixadora das matrizes Africanas no Brasil
Na semana da consciência Indígena, o grupo de dança “Pankararu Nação Cultural”, teve a oportunidade de conhecer o “Ponto de Cultura Coco de Umbigada” e rever a rádio Amnésia, que um tempo atrás já esteve no povo Pankararu.
Também tivemos a oportunidade de conhecer Beth de Oxum, que coordena o ponto de cultura e a rádio Amnésia.
Na oportunidade, a embaixadora das matrizes Africanas no Brasil, deu uma canja, cantado alguns sambas de coco para alegria do grupo de dança e os alunos da escola vizinha a sua residência.
Semana da Consciência Indígena
rede municipal de Olinda-PE, a semana da consciência Indígena, através
da parceria entre a APOINME e a Secretária de Educação de Olinda, com
o objetivo de fazer valer a LEI Nº 11.645, DE 10 MARÇO DE 2008. Altera
a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases
da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de
ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-
Brasileira e Indígena”. E também como forma de divulgar a sua real
imagem e cultura desmistificando a imagem retrograda do indígena que
as pessoas ainda detém.
veja as fotos:
Durante estes dias, o grupo de dança Pankararu Nação Cultural,
juntamente com o professor Ronaldo Pankararu, Josiane Tupinikim
Coordenadora Interina do Departamento de Mulheres e Jovens da APOINME
e as Assistentes Técnicas da Divisão de Inclusão do DEB-DE-SEDO Atená
Kitsos e Ceiça Axé, estiveram visitando 09 escolas da Secretaria de
Educação de Olinda (Escola Claudio Leal, Escola 12 de Março, Escola
Isaulina de Castro, Escola Gregório Bezerra, Escola Pro Menor, Escola
Monte Castelo, Escola Ministro Marcos Freire, Escola Maria Advíncula,
Escola Alberto Torres).
E nessas visitas promoveram aulas espetáculos, onde ouve grandes
diálogos sobre a atual vivencia dos povos indígenas do Nordeste,
ressaltando sempre a questão territorial, miscigenação, historias e
mitos, métodos pedagógicos indígenas, cultura, religião indígena e
apresentação de danças do povo Pankararu. A principio houve alguns
espantos por parte dos alunos e professores que participaram das aulas
espetáculos, por conta que eles ainda detinha a visão folclórica dos
povos indígenas impostas pelos livros didáticos, que tiveram acesso,
mas sempre aos términos das conversas e apresentações, ficou bem
visível a mudança das opiniões inicial, pois puderam perceber que ouve
uma grande mudança física e cultural, dos indígenas do passado com os
da atualidade, e que os indígenas não são personagens folclóricas e
sim seres inteligentes e pensantes, como qualquer outro ser humano do
planeta.
Essa desmistificação foi muito gratificante para os palestrantes e
membro do Grupo de Dança, pois puderam mostrar a esses alunos e
professores que índio também é inserido a sociedade como um todo, e
não fica isolado nas matas como eles imaginavam antes.
vejam o video:
http://www.youtube.com/watch?v=TVlvChsbeA0
acessoria de comunicação
E-mail: apoinme@oi.com.br
www.apoinme.org.br
apoinme.blogspot.com
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Apresentação do Pankararu Nação Cultural na 2ª Assembleia de Mulheres Indígenas
O grupo de dança Pankararu Nação Cultural, fez apresentação no
2ª Assembleia de mulheres indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espirito Santo.
LEIAM O RELATÓRIO FINAL;
Documento Final da 2ª Assembléia das Mulheres Indígenas do Nordeste,
Minas Gerais e Espírito Santo
Reunidas na aldeia de Rodelas, do Povo Tuxá, estado da Bahia, entre os
dias 27 a 30 de março de 2011, nós, mulheres indígenas de 36 povos dos
estados da Bahia, Ceará, Alagoas, Minas Gerais, Espírito Santo,
Pernambuco, Piauí, Paraíba e Rio Grande do Norte, realizamos a 2ª
Assembléia das Mulheres Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito
Santo, com o tema “Fortalecer os saberes das mulheres indígenas para
garantir a participação política nos espaços de decisões.” Debatemos
os seguintes temas: participação política das mulheres indígenas;
políticas públicas, grandes empreendimentos de impactos à terras
indígenas; reestruturação da FUNAI; transição da saúde indígena para a
Secretaria Especial de Saúde Indígena; desenvolvimento sustentável e
ATER Indígena; regularização dos territórios indígenas; equidade de
gênero e Lei Maria da Penha. Registramos que os povos indígenas
continuam enfrentando graves problemas:
• Paralisação dos processos de regularização das terras, como por
exemplo: Aranã, Kaxixó, Anacé, Tabajara e Kalabaça, Funiô, Tuxá,
Pataxó, Pataxó Há Há Hãe, Kalancó, Tingui Botó, Koiwpanká, Karuazú,
Katoquim, Karapotó, Kariri Xokó, Wassu Cocal, Geripankó, Truká,
Pipipã, Pankaiwká, Tumbalalá, Tabajara, Kanindé, Tupinambá, Tapeba,
Tremembé,Atikum na nova vida e outros que nenhuma providência ainda
foi tomada.
• Ausência de políticas públicas direcionadas às mulheres indígenas,
especialmente no caso da saúde.
• Ausência de esclarecimento quanto à reestruturação da FUNAI e a
criação da SESAI.
• Obras de grandes impactos e seus efeitos diretos ( transformações
radicais na ocupação das terras) e indiretos, tais como: prostituição,
drogas, alcoolismo. Essas obras são: transposição do Rio São
Francisco; Transnordestina; barragens e usina nuclear.
Repudiamos o tratamento de Judiciário nas questões que nos dizem
respeito, tais como: criminalização das lideranças e parcialidade nas
decisões sobre as questões territoriais.Ressaltamos as prisões de
Gliceria Tupinambá, presa com seu bebe recém-nascido, e Valdelice
Tupinambá.
Registramos o nosso desapontamento que apesar de termos pela primeira
vez na história desse país uma presidenta, esta tem manifestado sua
preferência pelo Capital e pelas grandes obras, que afetam os povos
indígenas e comunidades tradicionais. Alertamos aqui para a construção
da Hidrelétrica de Belo Monte, no estado do Pará.
Foi realizada, ainda, a eleição das novas representantes das micro-
regiões e a nova coordenadora do departamento de mulheres indígenas da
APOINME. Ceiça Feitosa Pitaguary foi eleita como coordenadora do
departamento de mulheres indígenas por unanimidade. As coordenadoras
indicadas pelas micro são: Paraíba (Yolanda Mendonça e Maria da Penha
Gomes); Alagoas e Sergipe (Cremilda Hermínio Máximo e Maria Aparecida
Texeira Silva); Ceará (Mariza de Souza Machado e Francilene da Costa
Silva); Bahia Sul/Extremo Sul (Rafaela Florêncio de Jesus e Valdinete
Barbosa Nascimento); Bahia Norte e Oeste (Geane de Jesus Santos e
Ilclenia Campos da Silva); Espírito Santo (Josiane Francisco Felício e
Kelli Cristina Rodrigues Cardoso dos Santos); Minas Gerais (Leila
Borges e Adriana Nunes); Pernambuco (Maria das Dores dos Santos Silva
e Suyane Araújo de Sá); Rio grande do Norte e Piauí ficaram de fazer
um oficio para o Departamento de Mulheres solicitando um prazo de 30
dias para se reunirem em suas bases e apresentarem os nomes de suas
respectivas representantes.
Por fim foi realizada a avaliação da assembléia que foi vista como
positiva. A organização da assembléia, a coordenação de Josiane
Tupiniquim e a nova coordenadora foram elogiadas e foi mencionada a
importância de continuar na construção das discussões e na luta pela
incisão política das mulheres. Foi lida e aprovada uma carta de
repúdio das mulheres sobre as grandes obras que impactam as
territórios indígenas para serem enviadas à Presidenta Dilma e aos
demais órgãos competentes, bem como foi lido e aprovado esse documento
final da Assembléia e realizado o ritual de encerramento.
Dessa forma marcamos a nossa participação política na luta dos nossos
povos, enfrentando os preconceitos, denunciando injustiças,
fortalecendo a diversidade cultural e apontando caminhos para um
futuro melhor.
acessoria de comunicação
E-mail: apoinme@oi.com.br
www.apoinme.org.br